sobre a poesia e a bosta:
o ato de cagar
é poesia.
despe-se das insignificâncias
de início.
não interessam para nada.
o cérebro vira estômago -
que é onde borboleteiam os sentimentos -
até o corpo
as entranhas do corpo
explodirem
lançando ao mundo o que desgrada
todo o mundo.
mas, para o autor
é alívio.
(março / julho de 2008)
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