eis-me aqui
tal
qual
não deveria.
as espadas repousando nas carraras frias
odiando o próprio ódio.
atento às faces obscuras
de um prazer insipto
sigo descendo
áspero
minha própria garganta.
meu vício
em minhas palávras:
tendões tremulam em tinta.
o pobre mapa desdefine o objeto-caminho
pois seu papel é bom apenas para a tristeza.
às águas da Guanabara
lanço palavreados
quais balas.
os pensamentos, lâminas,
me cortam a glote.
choro e sangro à inocencia
estupido
da minha nova morte.
(6/10 de agosto de 2008)
sábado, 9 de agosto de 2008
domingo, 3 de agosto de 2008
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